A amiga leitora do BLOG, ELAINE PAIVA disse, a respeito da minha nota: NÃO ENTENDI NADA!:
"É que o senhor não entendeu o pedido do presidente. Quando ele mandou a PF investigar o escândalo dos correios era para ela fazer exatamente isso - prender aqueles que deixaram o governo nessa situação e não os que estavam participando da corrupção. Renato Russo nunca esteve tão atual...Que país é esse??"
"É que o senhor não entendeu o pedido do presidente. Quando ele mandou a PF investigar o escândalo dos correios era para ela fazer exatamente isso - prender aqueles que deixaram o governo nessa situação e não os que estavam participando da corrupção. Renato Russo nunca esteve tão atual...Que país é esse??"
2 comentários:
A REVIRAVOLTA NO ADÁGIO DAS MAÇÃS PODRES.
Crescemos ouvindo dizer que devemos retirar a maçã podre do cesto porque ela contamina todas as outras. Mais tarde já se ouvia que era preciso retirar as maçãs podres do cesto pelo mesmo motivo. Sempre pareceu o mesmo aforismo, porém, já pluralizado.
Depois, ou seja, agora, a nossa velha e estimada metáfora parece ter tomado um outro contorno e de forma subsuma, rasteira e imperceptível, mas segue ainda sendo utilizada popularmente como uma das melhores lições de educação na formação do caráter e da moral dos nossos filhos.
O que não percebemos? Ora o que não percebemos é que houve uma cruel inversão na metáfora das maçãs podres.
Os corruptos do nosso País ou as maçãs podres ou a classe infectante do cesto, eram minoria e deveriam ter sido retiradas logo, mas não foram e hoje estão em maioria. Agora companheiros, o ditado que parece o mesmo, há de ser oposto, pelo menos no manuseio do cesto.
Não que não continuemos a falar aos nossos filhos – há de haver esperança – sobre as maçãs podres. A diferença está em que ao contrário de ensiná-los que se deve retirar a maçã podre do cesto para não infectar as outras, devemos sim é ensiná-los a não colocá-las em cestos onde resta claro que já não existe mais qualquer maçã sadia.
Por enquanto, ainda que pareça estar ruindo tudo a nossa frente, ainda assim é preciso ter fé que desse País tão pródigo e de um povo sofrido, entretanto paciente e esperançoso, nascerão novas macieiras. Desta vez, sadias, por uma nova geração de brasileiros enojados com tamanha podridão. Que se possa novamente encher muitos cestos novos, todavia, com o máximo cuidado de acomodá-los em locais distantes e o máximo possível, daqueles que parecem já estarem muito contaminados por uma terrível epidemia de maçãs podres, cheirando mal nos bastidores desta política suja!
Um Abraço.
Renato Rita Caon
Parodiando De Gaulle: "O Brasil não é um país sério".
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