A conversa no bar rolava solta pois a mesa estava cheia, e o chopp gelado e bem tirado!
O assunto era o estado de saúde do deputado MIGUEL ARRAES, presidente nacional do PSB, internado em estado grave em uma UTI em Pernambuco.
A turma do copo estava preocupada!
Alguém disse que MIGUEL ARRAES era o último dos “moicanos”, remanescente de uma geração de políticos que sempre lutou por mudanças, sempre brigou na oposição arriscando os próprios pescoços e que se ele se fosse, a nação ficaria órfã desse tipo de políticos, que um membro mais exaltado da mesa chamou de “guerreiros sagrados”!
A turma do copo estava preocupada!
Alguém disse que MIGUEL ARRAES era o último dos “moicanos”, remanescente de uma geração de políticos que sempre lutou por mudanças, sempre brigou na oposição arriscando os próprios pescoços e que se ele se fosse, a nação ficaria órfã desse tipo de políticos, que um membro mais exaltado da mesa chamou de “guerreiros sagrados”!
Denominação que logo foi aceita pelos integrantes da mesa por unanimidade com um longo brinde!
Outro colega de copo lembrou que ainda havia políticos da mesma geração em plena atividade e, antes que começasse a nomear os tais políticos foi cortado abruptamente em sua dissertação por outro membro da távola (que nem mesmo era redonda), o qual lembrou que os tais políticos não podiam ser enquadrados na categoria dos “guerreiros sagrados”, porque ao longo de trinta anos, ou mais, sempre deram um jeito de se manter no "palácio", não importando quem estivesse no Poder, eram da turma que não tinha bandeira nem princípios, só tinham interesses!
Outro do grupo disse que eram os “hay gobierno soy a favor”, em um típico "portuñol" etílico!
Começou então a fase em que começaram os amigos a lembrar os “guerreiros sagrados” que já haviam partido desta para melhor.
LEONEL BRIZOLA, ULISSES GUIMARÃES, TANCREDO NEVES, TEOTÔNIO VILELLA...
Alguém disse que todos estes tinham defeitos!
"Demagogos", disse um;
"Populistas"; postulou um segundo;
"Carbonários", acusou um terceiro;
Um mais exaltado gritou que eram COERENTES!
Outro defendeu que não "vendiam" suas biografias!
Um membro proeminente da mesa encerrou a gritaria dizendo que nunca foram acusados de GATUNAGEM!!!
Após uma pausa de alguns minutos para reabastecimento das tulipas, a conversa continuou mais calma...
Alguém perguntou o que seria do povo eleitor esclarecido sem os “guerreiros sagrados” da política!
Um interlocutor mais sereno e dado a tiradas científicas aparteou dizendo que era este o curso natural das coisas, que uma nova geração de políticos sucederia aqueles que partiram!
Começou então interessante enquete sobre nomes de políticos do panorama atual (da nova geração), que poderiam substituir os “guerreiros sagrados”:
Um mais atrevido começou:
- Pô gente, temos o GAROTIN....
- NÃOOOOOOO!!!, gritaram todos, Esse não!!!
Um outro tomou coragem e disse:
- Mas aí temos o LUL....
- NÃOOOOOOO!!!, outra gritaria!
Mais alguém se habilitou e disse:
- O que vocês acham do ZÉ DIRC....
- DEUS NOS LIVRE!!! Protesto unânime!
O cara mais racional da mesa (o científico), ensaiou um discurso conciliador:
- Olha aí gente, também não é assim, nós temos por exemplo o..., não, esse não, mas podia ser o..., não... também não serve, mas eu acho que o.. não, não sei!!!
Outro colega de copo lembrou que ainda havia políticos da mesma geração em plena atividade e, antes que começasse a nomear os tais políticos foi cortado abruptamente em sua dissertação por outro membro da távola (que nem mesmo era redonda), o qual lembrou que os tais políticos não podiam ser enquadrados na categoria dos “guerreiros sagrados”, porque ao longo de trinta anos, ou mais, sempre deram um jeito de se manter no "palácio", não importando quem estivesse no Poder, eram da turma que não tinha bandeira nem princípios, só tinham interesses!
Outro do grupo disse que eram os “hay gobierno soy a favor”, em um típico "portuñol" etílico!
Começou então a fase em que começaram os amigos a lembrar os “guerreiros sagrados” que já haviam partido desta para melhor.
LEONEL BRIZOLA, ULISSES GUIMARÃES, TANCREDO NEVES, TEOTÔNIO VILELLA...
Alguém disse que todos estes tinham defeitos!
"Demagogos", disse um;
"Populistas"; postulou um segundo;
"Carbonários", acusou um terceiro;
Um mais exaltado gritou que eram COERENTES!
Outro defendeu que não "vendiam" suas biografias!
Um membro proeminente da mesa encerrou a gritaria dizendo que nunca foram acusados de GATUNAGEM!!!
Após uma pausa de alguns minutos para reabastecimento das tulipas, a conversa continuou mais calma...
Alguém perguntou o que seria do povo eleitor esclarecido sem os “guerreiros sagrados” da política!
Um interlocutor mais sereno e dado a tiradas científicas aparteou dizendo que era este o curso natural das coisas, que uma nova geração de políticos sucederia aqueles que partiram!
Começou então interessante enquete sobre nomes de políticos do panorama atual (da nova geração), que poderiam substituir os “guerreiros sagrados”:
Um mais atrevido começou:
- Pô gente, temos o GAROTIN....
- NÃOOOOOOO!!!, gritaram todos, Esse não!!!
Um outro tomou coragem e disse:
- Mas aí temos o LUL....
- NÃOOOOOOO!!!, outra gritaria!
Mais alguém se habilitou e disse:
- O que vocês acham do ZÉ DIRC....
- DEUS NOS LIVRE!!! Protesto unânime!
O cara mais racional da mesa (o científico), ensaiou um discurso conciliador:
- Olha aí gente, também não é assim, nós temos por exemplo o..., não, esse não, mas podia ser o..., não... também não serve, mas eu acho que o.. não, não sei!!!
- Ah, deixa pr’a lá..!
Conversa desanimada, dois amigos da mesa se levantam e anunciam que está tarde e vão embora, parecendo que a noitada vai acabar!
Alguém grita, de súbito – para evitar a dissolução da roda – “FUTEBOL!!!”:
- VAMOS FALAR DE FUTEBOL!
- E o Flamengo hein? Pergunta um!
Conversa desanimada, dois amigos da mesa se levantam e anunciam que está tarde e vão embora, parecendo que a noitada vai acabar!
Alguém grita, de súbito – para evitar a dissolução da roda – “FUTEBOL!!!”:
- VAMOS FALAR DE FUTEBOL!
- E o Flamengo hein? Pergunta um!
Todos se sentam de novo à mesa, e a noitada recomeça, e vai longe...
4 comentários:
Devem ter muito assunto, verbalizações mil, para tentar explicar o que Junior Baiano e outros mais estão fazendo. Contraditório. Acho melhor voltar ao assunto anterior.
Amplexos alvinegros, of course.
O Flamengo reflete o Brasil, caro Rayol. Os valores vigentes na República parecem com os valores vigentes no clube: invertidos. Valoriza-se o mesquinho e depreda-se o patrimônio, a tradição, a República.
Abs e parabéns pelo blog
concordo com o Marques. Flamengo, Ecaa!
Antonio.... Faltou paulista nessa mesa? Não vi ali o nome de MONTORO e MÁRIO COVAS !!!! Esses nossos dois mais guerreiros e mais sagrados.
Bj e parabéns
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