Milhares de brasileiros vivem hoje no exterior!
Se aventuraram a viver em terras estranhas em busca de melhores salários, melhor educação, melhor saúde, enfim, melhores condições de vida que só podem ser encontradas em países do chamado primeiro mundo.
JEAN CHARLES DE MENEZES (na foto acima), jovem eletricista mineiro de 27 anos, era apenas mais um desses emigrantes.
Vivendo em Londres já há algum tempo, se preparava para voltar ao Brasil quando tudo lhe foi tirado!
JEAN CHARLES foi morto pela polícia londrina em uma estação de metrô!
Levou oito tiros, sete na cabeça e um no ombro, segundo testemunhas, JEAN CHARLES foi executado quando já estava dominado e deitado no chão.
Para a polícia londrina, JEAN CHARLES era um “homem bomba”, um “terrorista suicida”.
JEAN CHARLES não sabia, mas entrar em uma estação do metrô da Londres de hoje, não sendo um caucasiano típico e carregando uma mochila nas costas é um ato, não terrorista, mas quase suicida!
A polícia inglesa, até então considerada a melhor do mundo e famosa por não usar armas de fogo, agora está instruída a atirar para matar!
Atirar primeiro e perguntar depois!
Como aquela estória de quem nunca comeu melado, a polícia inglesa agora usando armas de fogo em tempos de terrorismo, está se lambuzando e passando fogo sem a menor cerimônia!
Logo os ingleses, que adoram integrar ONG’s de direitos humanos e baixar o cacete em países do terceiro mundo como o Brasil, onde a polícia “executa inocentes”.
A ONU até agora não disse nada, nem os EUA, nem a FRANÇA e o VOX LIBRE gostaria de saber como seria a gritaria internacional se um cidadão inglês fosse executado nas mesmas circunstâncias por policiais brasileiros!
As autoridades britânicas se limitaram a um formal pedido de desculpas!
WE ARE SORRY!
Em bom e coloquial "carioquês":
AÍ MERMÃO, FOI MAL HEIN!
Mas parece que a coisa não vai parar em JEAN CHARLES, vejam alguns extratos do noticiário:
“O comissário-chefe da Scotland Yard, Ian Blair, admitiu neste domingo que é possível que mais pessoas sejam alvejadas pela polícia nas buscas pelos terroristas dos ataques de quinta-feira passada na rede de transportes de Londres.
Em declarações à rede de TV Sky News após a morte por engano do brasileiro Jean Charles de Menezes, Ian Blair disse que a polícia adotou a "política de atirar para matar" para fazer frente aos suicidas.
Ele também admitiu que esta prática não será modificada.
"Pode ser que se atire em mais alguém, mas tudo está sendo feito para que seja a pessoa certa", disse o comissário-chefe.
"Pode ser que se atire em mais alguém, mas tudo está sendo feito para que seja a pessoa certa", disse o comissário-chefe.
Neste domingo, Ian Blair pediu desculpas pela morte de Jean Charles na sexta-feira.”
Ou seja, a polícia londrina vai continuar a atirar para matar, mas torce para que na próxima vez o baleado seja a pessoa certa!
Isso é que é Primeiro Mundo!!!
Ou seja, a polícia londrina vai continuar a atirar para matar, mas torce para que na próxima vez o baleado seja a pessoa certa!
Isso é que é Primeiro Mundo!!!
5 comentários:
A frieza dos ingleses é de doer. Além do "WE ARE SORRY!, já se anteciparam informando que vão indenizar a família pela vida de Jean. Quanto será que vale uma vida para eles? Fico imaginando o tamanho da lista das famílias que eles irão indenizar com essa prática de matar primeiro para perguntar depois.
PS: Acabei de ouvir no JG que os Israelenses estão dando treinamento aos americanos e aos países Europeus, e que segundo, " os peritos no assunto" para impedir que um "homem bomba" acione a bomba, só atirando na cabeça.
A Polícia Inglesa finalmente incorporou a máxima de seu mais famoso personagem de ficção.
Agora todo policial inglês é um 007.
Tem licença para matar .
My name is Bond. James Bond.
Acabo de ver o GLOBO e lá está o Caruso com Blair travestido de 007.
Nem adianta dizer, pensei primeiro.
A piada parece fazer parte do nosso inconsciente coletivo.
José Simão diz que este é o país da piada pronta enquanto Tutty Vasques afirma que todo mundo está virando piadista neste país, que há uma mediocrização do humor.
A afirmação do Tutty, acho eu, mais parece uma defesa de reserva de mercado do humor. Os profissionais estabelecidos teriam o monopólio da graça com qualidade.
Acho que diante de tantos problemas, acabamos sempre por procurar a saída pelo humor, qualquer que seja a sua qualidade.
Se fossemos menos piadistas, talvez tivessemos panelaços ao estilo argentino ou marchas de protesto e rebeliões tão presentes na Bolívia.
Para o bem ou para o mal, a piada é a nossa válvula de escape.
Ok. É uma tragédia. Mas se o cara tinha o visto em dia por que ele ia sair correndo, quando ninguém o estava, no metrô logo no dia seguinte ao atentado? Pressa?
O 11 de setembro deles também foi difícil, a reação está sendo proporcional, claro que há excessos e como em qualquer decisão por medidas mais duras, perde-se o total controle. É puro pânico.
Como diria um capitão meu da época de soldado do EB, explica mas não justifica.
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