Depois da pausa do último post para falar de amenidades, sobre FUTEBOL, o VOX LIBRE retoma sua vocação original para falar de assuntos seríssimos!
No Rio de Janeiro, a guerra civil continua!!!
De janeiro de 2005 até estes primeiros dias de maio de 2007, 342 policiais militares foram mortos por bandidos!
Segundo estimativas do jornal O DIA, o número equivale a um batalhão de policiais militares exterminados em dois anos.
O quinto batalhão da polícia militar do Rio de Janeiro, situado na Praça da Harmonia e responsável pelo policiamento em grande parte do centro da cidade tem apenas 280 homens.
Na semana passada, uma batalha começou na Vila Cruzeiro, no bairro da PENHA, e continua até o momento em que este post é escrito!
Tudo começou na segunda feira, dia 30 de abril, quando dois policiais militares foram mortos com vários tiros, no interior de uma viatura, e, segundo se supõe, os assassinos queriam apenas roubar o armamento dos policiais!
O assassinato dos policiais se deu no mesmo local onde se iniciou o assalto que redundou na morte cruel do menino João Hélio, arrastado até a morte pelos criminosos.
Na época a secretaria de segurança pública anunciou, como é de costume, que reforçaria o policiamento no local.
Tudo indica que, ou o "reforço" é insuficiente, ou ele não existe, ou dura realmente até que a imprensa se esqueça do acontecimento e passe a noticiar outras tragédias mais recentes.
O FATO é que a "inteligência" policial detectou que os assassinos dos dois policiais militares eram traficantes de drogas da Vila Cruzeiro e por esse motivo foi montada uma grande operação policial no local!
A tal operação policial já dura vários dias, começou na última terça-feira, dia primeiro de maio!
O saldo até agora é macabro!
Três policiais militares mortos, um suspeito morto e cerca de trinta inocentes feridos por balas perdidas!
Mas ainda há mais:
Em razão da "ocupação policial" os moradores da Vila Cruzeiro, no bairro carioca da Penha, estão sem energia elétrica.
Quatro escolas do bairro estão com as aulas suspensas deixando cerca de 4.000 alunos desamparados!
As linhas de ônibus mudaram seus trajetos para não transitarem na " zona de guerra"!
O comércio local está com as portas fechadas contabilizando milhões de reais de prejuízo!
Tudo porque, apesar da operação policial na Vila Cruzeiro, os traficantes lá encastelados e fortemente armados, continuam no local trocando tiros com a polícia!
Na última sexta-feira, dia 4 de maio, pela manhã, um indivíduo não identificado informou a jornalistas de plantão na Vila Cruzeiro que os tiroteios iriam cessar, graças a uma ordem de "cessar-fogo" vinda da cúpula do crime organizado carioca que se encontra presa no presídio de Bangu-I.
De fato, a sexta-feira foi um dia de calma, sem troca de tiros, parecendo demonstrar que não há poder paralelo no Rio de Janeiro, mas apenas o real poder dos bandidos.
Infelizmente, para os moradores da Vila Cruzeiro, os tiroteios entre policiais e bandidos recomeçaram no fim-de-semana parecendo provar que nem o poder da cúpula do crime, confinada nos presídios cariocas, funciona mais na "cidade maravilhosa"!
A impressão que se tem, é que o governador do Rio de Janeiro está perdido, sem saber o que fazer!
No Rio de Janeiro, a guerra civil continua!!!
De janeiro de 2005 até estes primeiros dias de maio de 2007, 342 policiais militares foram mortos por bandidos!
Segundo estimativas do jornal O DIA, o número equivale a um batalhão de policiais militares exterminados em dois anos.
O quinto batalhão da polícia militar do Rio de Janeiro, situado na Praça da Harmonia e responsável pelo policiamento em grande parte do centro da cidade tem apenas 280 homens.
Na semana passada, uma batalha começou na Vila Cruzeiro, no bairro da PENHA, e continua até o momento em que este post é escrito!
Tudo começou na segunda feira, dia 30 de abril, quando dois policiais militares foram mortos com vários tiros, no interior de uma viatura, e, segundo se supõe, os assassinos queriam apenas roubar o armamento dos policiais!
O assassinato dos policiais se deu no mesmo local onde se iniciou o assalto que redundou na morte cruel do menino João Hélio, arrastado até a morte pelos criminosos.
Na época a secretaria de segurança pública anunciou, como é de costume, que reforçaria o policiamento no local.
Tudo indica que, ou o "reforço" é insuficiente, ou ele não existe, ou dura realmente até que a imprensa se esqueça do acontecimento e passe a noticiar outras tragédias mais recentes.
O FATO é que a "inteligência" policial detectou que os assassinos dos dois policiais militares eram traficantes de drogas da Vila Cruzeiro e por esse motivo foi montada uma grande operação policial no local!
A tal operação policial já dura vários dias, começou na última terça-feira, dia primeiro de maio!
O saldo até agora é macabro!
Três policiais militares mortos, um suspeito morto e cerca de trinta inocentes feridos por balas perdidas!
Mas ainda há mais:
Em razão da "ocupação policial" os moradores da Vila Cruzeiro, no bairro carioca da Penha, estão sem energia elétrica.
Quatro escolas do bairro estão com as aulas suspensas deixando cerca de 4.000 alunos desamparados!
As linhas de ônibus mudaram seus trajetos para não transitarem na " zona de guerra"!
O comércio local está com as portas fechadas contabilizando milhões de reais de prejuízo!
Tudo porque, apesar da operação policial na Vila Cruzeiro, os traficantes lá encastelados e fortemente armados, continuam no local trocando tiros com a polícia!
Na última sexta-feira, dia 4 de maio, pela manhã, um indivíduo não identificado informou a jornalistas de plantão na Vila Cruzeiro que os tiroteios iriam cessar, graças a uma ordem de "cessar-fogo" vinda da cúpula do crime organizado carioca que se encontra presa no presídio de Bangu-I.
De fato, a sexta-feira foi um dia de calma, sem troca de tiros, parecendo demonstrar que não há poder paralelo no Rio de Janeiro, mas apenas o real poder dos bandidos.
Infelizmente, para os moradores da Vila Cruzeiro, os tiroteios entre policiais e bandidos recomeçaram no fim-de-semana parecendo provar que nem o poder da cúpula do crime, confinada nos presídios cariocas, funciona mais na "cidade maravilhosa"!
A impressão que se tem, é que o governador do Rio de Janeiro está perdido, sem saber o que fazer!
O secretário de segurança pública carioca, "encostado na parede" por jornalistas, deu uma declaração interessante:
Disse que a maioria dos cidadãos inocentes feridos em razão da batalha da Vila Cruzeiro foi vítima de estilhaços de granadas, que a polícia não usa, mas somente os traficantes!
O secretário quer dizer que a culpa pelos feridos, é dos traficantes de drogas.
O secretário de segurança, como sempre, parece que não entendeu nada!
A população não está interessada em saber se as vítimas inocentes foram atingidas por traficantes ou policiais.
O que a população ordeira quer é que a segurança pública do Rio de Janeiro funcione e NINGUÉM mais seja ferido por quem quer que seja, bandidos ou policiais.
É assim em lugares civilizados!
Os ônibus circulam normalmente, o comércio abre as portas, as escolas dão aulas e a energia elétrica é fornecida normalmente!
E NINGUÉM leva um tiro ou é ferido por um estilhaço de granada quando sai de casa para comprar pão na padaria!!!
4 comentários:
Não entendo o porquê de tanto medo, já que a “inteligência” (lê-se escuta telefônica), já demonstrou que é capaz de..., bom já demonstrou, o que é que ninguém sabe. Seis (6) dias de tiroteios e os mocinhos estão perdendo, do nosso lado já são três POLICIAIS MORTOS, acho que esta faltando o pessoal da INTILIGENÇA sair do ar condicionado e ir até o teatro de operações e mostrar como é que se faz.
E aí informaram que aumentarão os postos de atendimentos para os feridos.
É o reconhecimento da derrota prá criminalidade.
Feridos mas atendidos...
Só falta agora vermos na Tv a barraca da Cruz Vermelha , assim como nos paises em guerra ...que pena .
O que mais me entristece ,as pessoas estão acostumando , tá virando rotina, parece que nem comove ou assusta mais a sociedade.
Bom dia :)
Bom, a CBN captou a freqüência dos bandidos e provou o que nós, aqui da Penha já sabíamos: os bandidos atiram nos moradores pra culpar a polícia.
É claro que defendo a inteligência acima da truculência. Mas perto de uma dos morros do Complexo do Alemão, Quatro Bicas, a bandidagem ficou mesmo pianinho. Nem fogos de artifício se ouviam.
Se a solução é ocupar, que se ocupe de verdade. Que a polícia ocupe o morro por um, dois, três anos, quebrando o "movimento", ou seja, a venda de drogas, que é o que sustenta a "rapeize". Acabou o tempo dos traficantes que eram cria dos morros e que respeitavam a Dona Fulana e até levavam puxão de orelhas dela. Agora é só na bala. Mas depois de ocupar, o que precisa ser feito é com o estado. "Invadir" a favela com escla, urbanização, creche, quadras de esporte, bibliotecas e policiamento. Se as milícias conseguem tomar favelas quase sem disparar um tiro (eu disse quase) porque a polícia não consegue?
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