Em nosso post do último dia 30 de outubro, intitulado "RESPEITAR é uma coisa, APLAUDIR é outra coisa!!", o visitante que se identificou como GUILHERME criticou o uso da expressão "bolsa-esmola" insinuando que quem a usa, não sabe o que é passar fome!
Vocês podem até não acreditar, mas eu também nasci analfabeto, já senti fome sem ter dinheiro para comer, já trabalhei como office-boy (aos 15 anos de idade), andando de trem com marmita embaixo do braço e et coetera e tal!
Não critico o programa "bolsa família" porque proporciona condições mínimas de sobrevivência a milhões de brasileiros que passam "necessidades".
Eu o critico, como muita gente também, porque é um programa que tem porta de entrada e não tem porta de saída.
Daí a denominação "bolsa-esmola"!
O tal programa deve, além de ajudar os que necessitam, proporcionar aos mesmos, a possibilidade de que deixem de depender dele e adquiram condições de prover seu próprio sustento sem depender da ajuda do governo federal, porque é inadmissível que se crie uma legião de necessitados que ad eternum, viverão às custas dos cofres públicos!
Ninguém gosta de viver à custa de esmolas.
É algo que afronta à dignidade humana!
O próprio candidato LULA disse que um dos desafios de seu novo mandato será estabelecer uma "porta de saída" para os beneficiários do "bolsa-família"!
E antes de terminar esse post, lembrando aos petistas que visitam o VOX LIBRE, o "bolsa-família" ou "bolsa-esmola", não foi inventado no governo do PT, mas foi criado no governo do PSDB de Fernando Henrique Cardoso!
2 comentários:
Penso que esta historinha reflete bem a Bolsa Esmola, mesmo porque eu ainda não compreendo a razão do por que dar o peixe ao invés de ensinar a pescar.
Bom para refletir:
Conta-se que um mestre e seu discípulo peregrinavam em uma região muito pobre e pediram pousada em um humilde casebre.
O dono da casa recebeu-os cordialmente e desculpou-se por não poder oferecer mais do que uma xícara de leite.
Explicou que toda a sua alimentação dependia de uma magra vaquinha, cujo leite era em parte consumido e em parte trocado por outros alimentos, na cidade. E assim sobrevivia a família, em uma indizível penúria.
No dia seguinte, despediu-se o mestre e, ao afastar-se da casa, viu a tal vaquinha, pastando mansamente, à beira de um barranco. Ordenou ao discípulo: "Empurre a vaca no barranco".O discípulo, mesmo sem entender, obedeceu e a pobre vaquinha estatelou-se, morta, no fundo do barranco.
O mestre deu-se por satisfeito e seguiram a viagem. Anos se passaram, sem que o discípulo esquecesse aquela família e se recriminasse por ter sido, talvez, o carrasco de seu destino. Um dia, quando seu mestre já havia morrido, o discípulo voltou àquela região e procurou o casebre onde morava a família.
Encontrou, em seu lugar, uma imensa casa, ricamente decorada, abençoada com grande fartura.
O dono da casa se tornara um próspero comerciante e seus filhos, já homens feitos, estavam trabalhando,
produtivos, felizes e saudáveis. Espantado, o discípulo indagou as causas de tão profunda mudança, ao que o dono da casa explicou: "Lembra-se da vaquinha que nós tínhamos?"
Ela caiu do barranco e, sem ela, nós passamos alguns dias de terrível necessidade e fome. Porém, diante da miséria, tivemos que buscar soluções alternativas e fomos descobrindo potenciais de que nem sequer desconfiávamos. Criamos novas possibilidades, fomos crescendo e o resultado é esse que você vê".
Então, finalmente, o discípulo entendeu a profunda sabedoria de seu falecido mestre.
Newton J. Santos
E agora ainda querem o 13º da bolsa familia ...
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