A última sexta-feira, no Rio de Janeiro, foi um autêntico “dia de cão”!
Nas primeiras horas da manhã um sujeito armado seqüestrou um ônibus da linha 499 (Cabuçu - Central do Brasil), transformando todos os passageiros em reféns.
O fato aconteceu na rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo e provocou um engarrafamento monstruoso.
Por se tratar de uma rodovia federal a Policia Rodoviária Federal foi a primeira a chegar ao local, logo em seguida chegou o BOPE, unidade de elite da PM carioca e também policiais civis.
A formação de um “circo” foi inevitável!
Durante muito tempo as polícias não se entenderam sobre quem iria administrar o problema, até que prevaleceu o bom senso e o BOPE, por ter policiais treinados para lidar com tais situações assumiu o comando das ações.
Entretanto, mesmo com policiais treinados, no Brasil a bagunça é algo quase obrigatório.
Este blogueiro fez um curso de Gerenciamento de Crises do FBI em 1997, e por isso, sabe do que está falando.
O FBI é tido como a melhor polícia do mundo em gerenciamento de crises, que é o nome que se dá a situações que envolvem reféns.
Uma das regras básicas dos manuais do FBI e de todas as policias do mundo que estudam tais eventos, é que deve ser apenas UM o negociador a tratar com o seqüestrador durante toda a duração do problema.
No caso do ônibus 499, foram vários policiais a dialogar com o seqüestrador, segundo se conta, muitos coronéis da PM e até o próprio comandante-geral, todo mundo, evidentemente querendo “colaborar”.
A PM levou para o local um carro blindado, o famoso CAVEIRÃO, e até cães, não se sabendo até agora se a PM pretendia invadir o ônibus com o carro blindado ou com os cachorros, ou com tudo ao mesmo tempo!
O drama virou um “reality show” com transmissão ao vivo em tempo real por várias emissoras de rádio e TV, durante todo o tempo lembrando um drama semelhante, o do ônibus 174, de final trágico que acabou virando filme e um trauma que os cariocas ainda não digeriram.
Por muito tempo ninguém sabia o que queria o seqüestrador em troca da libertação dos reféns.
Tão logo se conseguiu identificar o seqüestrador, mais um erro primário foi cometido, trouxeram seus familiares, mãe e irmão para convencê-lo a se entregar.
Isso é um erro porque, a não ser que se disponha de um perfil psicológico completo do seqüestrador, sua família pode ser simplesmente a razão do seu problema e, há casos ocorridos em outros países em que a mera visão da mãe foi suficiente para que o seqüestrador começasse a atirar nos reféns.
Felizmente não era o caso!
Após 10 horas de exaustivas negociações os reféns foram libertados e o seqüestrador se entregou.
Era ANDRÉ LUIZ RIBEIRO que agora está preso na 52ª Delegacia de Nova Iguaçu, e seu caso continua rendendo polêmica.
O delegado de polícia encarregado quer indiciar ANDRÉ por porte ilegal de arma, disparo de arma de fogo (ele deu um tiro durante o seqüestro), cárcere privado, seqüestro e lesões corporais (ele feriu um dos reféns).
Já o membro do Ministério Público que acompanha o caso quer acusar ANDRÉ apenas pelos crimes de porte ilegal de arma e disparo de arma de fogo em via pública.
O promotor acredita na versão de ANDRÉ que afirma que os passageiros do ônibus permaneceram a bordo porque assim o desejaram, ele não obrigou ninguém a ficar.
Claro que ANDRÉ tinha um revólver 38 nas mãos e estava visivelmente transtornado, mas os passageiros do ônibus se sentiram à vontade para decidir não sair do ônibus.
Acredite quem quiser!
O fato é que tudo foi causado por um “caso de amor” segundo palavras do seqüestrador.
ANDRÉ era casado com CRISTINA, que é inclusive, sua prima.
CRISTINA resolveu acabar com o casamento em razão do ciúme doentio de ANDRÉ e os maus tratos que sofria.
CRISTINA quer que ANDRÉ fique preso, porque ele vivia ameaçando matá-la, se ela não reatasse o casamento.
ANDRÉ não se cansava de tentar uma reconciliação que CRISTINA rechaçava sempre.
A gota d’água aconteceu quando ANDRÉ desconfiou que CRISTINA tinha iniciado uma relação com outro homem.
ANDRÉ tomou então uma decisão final:
Nas primeiras horas da manhã um sujeito armado seqüestrou um ônibus da linha 499 (Cabuçu - Central do Brasil), transformando todos os passageiros em reféns.
O fato aconteceu na rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo e provocou um engarrafamento monstruoso.
Por se tratar de uma rodovia federal a Policia Rodoviária Federal foi a primeira a chegar ao local, logo em seguida chegou o BOPE, unidade de elite da PM carioca e também policiais civis.
A formação de um “circo” foi inevitável!
Durante muito tempo as polícias não se entenderam sobre quem iria administrar o problema, até que prevaleceu o bom senso e o BOPE, por ter policiais treinados para lidar com tais situações assumiu o comando das ações.
Entretanto, mesmo com policiais treinados, no Brasil a bagunça é algo quase obrigatório.
Este blogueiro fez um curso de Gerenciamento de Crises do FBI em 1997, e por isso, sabe do que está falando.
O FBI é tido como a melhor polícia do mundo em gerenciamento de crises, que é o nome que se dá a situações que envolvem reféns.
Uma das regras básicas dos manuais do FBI e de todas as policias do mundo que estudam tais eventos, é que deve ser apenas UM o negociador a tratar com o seqüestrador durante toda a duração do problema.
No caso do ônibus 499, foram vários policiais a dialogar com o seqüestrador, segundo se conta, muitos coronéis da PM e até o próprio comandante-geral, todo mundo, evidentemente querendo “colaborar”.
A PM levou para o local um carro blindado, o famoso CAVEIRÃO, e até cães, não se sabendo até agora se a PM pretendia invadir o ônibus com o carro blindado ou com os cachorros, ou com tudo ao mesmo tempo!
O drama virou um “reality show” com transmissão ao vivo em tempo real por várias emissoras de rádio e TV, durante todo o tempo lembrando um drama semelhante, o do ônibus 174, de final trágico que acabou virando filme e um trauma que os cariocas ainda não digeriram.
Por muito tempo ninguém sabia o que queria o seqüestrador em troca da libertação dos reféns.
Tão logo se conseguiu identificar o seqüestrador, mais um erro primário foi cometido, trouxeram seus familiares, mãe e irmão para convencê-lo a se entregar.
Isso é um erro porque, a não ser que se disponha de um perfil psicológico completo do seqüestrador, sua família pode ser simplesmente a razão do seu problema e, há casos ocorridos em outros países em que a mera visão da mãe foi suficiente para que o seqüestrador começasse a atirar nos reféns.
Felizmente não era o caso!
Após 10 horas de exaustivas negociações os reféns foram libertados e o seqüestrador se entregou.
Era ANDRÉ LUIZ RIBEIRO que agora está preso na 52ª Delegacia de Nova Iguaçu, e seu caso continua rendendo polêmica.
O delegado de polícia encarregado quer indiciar ANDRÉ por porte ilegal de arma, disparo de arma de fogo (ele deu um tiro durante o seqüestro), cárcere privado, seqüestro e lesões corporais (ele feriu um dos reféns).
Já o membro do Ministério Público que acompanha o caso quer acusar ANDRÉ apenas pelos crimes de porte ilegal de arma e disparo de arma de fogo em via pública.
O promotor acredita na versão de ANDRÉ que afirma que os passageiros do ônibus permaneceram a bordo porque assim o desejaram, ele não obrigou ninguém a ficar.
Claro que ANDRÉ tinha um revólver 38 nas mãos e estava visivelmente transtornado, mas os passageiros do ônibus se sentiram à vontade para decidir não sair do ônibus.
Acredite quem quiser!
O fato é que tudo foi causado por um “caso de amor” segundo palavras do seqüestrador.
ANDRÉ era casado com CRISTINA, que é inclusive, sua prima.
CRISTINA resolveu acabar com o casamento em razão do ciúme doentio de ANDRÉ e os maus tratos que sofria.
CRISTINA quer que ANDRÉ fique preso, porque ele vivia ameaçando matá-la, se ela não reatasse o casamento.
ANDRÉ não se cansava de tentar uma reconciliação que CRISTINA rechaçava sempre.
A gota d’água aconteceu quando ANDRÉ desconfiou que CRISTINA tinha iniciado uma relação com outro homem.
ANDRÉ tomou então uma decisão final:
Iria matar CRISTINA e se suicidar em seguida!!!
E foi assim que começou o caso do ônibus 499 e durante as 10 horas de duração do seqüestro, ANDRÉ manteve CRISTINA sob a mira de sua arma e tanto bateu com o cano do revólver no rosto de CRISTINA, que o fraturou em mais de um lugar.
O problema é que ANDRÉ perdeu a coragem de realizar a tragédia que planejou e o pretendido drama de amor acabou virando uma tragicomédia.
ANDRÉ LUIZ RIBEIRO terminou por se transformar, por seus próprios atos, no corno mais famoso do Brasil!
E foi assim que começou o caso do ônibus 499 e durante as 10 horas de duração do seqüestro, ANDRÉ manteve CRISTINA sob a mira de sua arma e tanto bateu com o cano do revólver no rosto de CRISTINA, que o fraturou em mais de um lugar.
O problema é que ANDRÉ perdeu a coragem de realizar a tragédia que planejou e o pretendido drama de amor acabou virando uma tragicomédia.
ANDRÉ LUIZ RIBEIRO terminou por se transformar, por seus próprios atos, no corno mais famoso do Brasil!
Irrelevante se CRISTINA arrumou ou não outro homem, como todo mundo sabe o corno é uma "instituição autônoma" que independe do comportamento da mulher, o corno existe por si só!
Há casos de cornos que sequer tem mulher e mesmo assim se comportam como cornos em tudo o que fazem.
É claro que um corno realmente traído se sente realizado pela consumação de sua vocação.
O corno seqüestrador pode acabar virando letra do filósofo e compositor FALCÃO que já ensina em uma de suas composições de sucesso que “todo castigo para o corno é pouco”!
Em tempos de celebridades surrealistas, ANDRÉ LUIZ pode acabar sendo atração no programa do GUGU ou do FAUSTÃO, ou quem sabe, dando entrevista no JÔ!
De qualquer forma, é muito bom que a história tenha terminado como piada e não como mais uma tragédia da assustadora violência urbana que protagonizamos diariamente no Rio de Janeiro e em outras grandes cidades desse nosso sofrido país!
O corno seqüestrador pode acabar virando letra do filósofo e compositor FALCÃO que já ensina em uma de suas composições de sucesso que “todo castigo para o corno é pouco”!
Em tempos de celebridades surrealistas, ANDRÉ LUIZ pode acabar sendo atração no programa do GUGU ou do FAUSTÃO, ou quem sabe, dando entrevista no JÔ!
De qualquer forma, é muito bom que a história tenha terminado como piada e não como mais uma tragédia da assustadora violência urbana que protagonizamos diariamente no Rio de Janeiro e em outras grandes cidades desse nosso sofrido país!
2 comentários:
Pois é, assim como o amigo Dr e Delegado eu não entendia aquele sobe e desce de policiais da janela do ônibus. Estava vendo a hora que o "suspeito" sequestrador iria atirar para todos os lados.
Bem, quanto a...como todo mundo sabe o corno é uma "instituição autônoma" que independe do comportamento da mulher, o corno existe por si só!
Há casos de cornos que sequer tem mulher e mesmo assim se comportam como cornos em tudo o que fazem.
Sem palavras! Eu ri muito!
Perfeito! Muito atual!rsrs
Sds...Elaine Paiva
Legal ficaram no ônibus pq quiseram ,ah o que é um 38 ? ah vá ...surtou o Ministério Público ?
Bem corno é sempre corno , pior é corno revoltado ...rsrrs
Bom dia :)
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