Foto de Paulo Alvadia da agência O DIA
Em mais um triste capítulo da interminável novela de terror vivenciada pela população do Rio de Janeiro, na noite de ontem, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho JOSÉ MARIA DE MELLO PORTO foi assassinado por assaltantes que queriam o automóvel AUDI em que ele viajava em companhia de um amigo.
O caso teve repercussão nacional porque a vítima, desta feita, ocupava o topo da pirâmide social.
O desembargador MELLO PORTO era primo do ex-presidente COLLOR DE MELLO e primo também do ministro do Supremo Tribunal Federal MARCO AURÉLIO MELLO.
O caso teve repercussão nacional porque a vítima, desta feita, ocupava o topo da pirâmide social.
O desembargador MELLO PORTO era primo do ex-presidente COLLOR DE MELLO e primo também do ministro do Supremo Tribunal Federal MARCO AURÉLIO MELLO.
A foto que ilustra este post, mostra um flagrante do funeral do desembargador.
MELLO PORTO estava indo para casa quando foi morto, morava na Barra da Tijuca e trafegava pela Avenida Brasil em direção à Linha Amarela, via expressa que liga o centro da cidade do Rio de Janeiro à zona oeste.
Como muitos cariocas hoje em dia, MELLO PORTO saía de casa para trabalhar sem saber se conseguiria voltar para casa!
O desembargador MELLO PORTO ontem não conseguiu...
O assalto que vitimou o desembargador MELLO PORTO ocorreu na avenida Brasil, próximo ao bairro do Caju, em pleno horário do rush às 19:30 horas.
O AUDI em que estava MELLO PORTO foi fechado por dois carros de onde desceram oito bandidos armados de fuzis e metralhadoras, com a desenvoltura própria de quem tem a certeza de que nada de errado vai acontecer e a polícia não vai aparecer.
Como costuma acontecer em casos de repercussão, a polícia carioca realizou operações e ocupações nas favelas adjacentes ao local durante todo o dia de hoje, em ações que, como as autoridades da segurança pública gostam de dizer em situações como essa, “deverão durar por tempo indeterminado”!
O VOX LIBRE já descobriu que a expressão “por tempo indeterminado” significa na verdade “até que a opinião pública pare de encher o saco e a imprensa encontre coisa melhor (ou pior), para noticiar”!
Na região onde o Dr.MELLO PORTO foi assassinado, os assaltos do mesmo tipo acontecem diariamente no mesmo horário.
Na maior parte das vezes as vítimas têm a sorte de só perder o automóvel e os bens pessoais.
O assalto que vitimou o desembargador MELLO PORTO ocorreu na avenida Brasil, próximo ao bairro do Caju, em pleno horário do rush às 19:30 horas.
O AUDI em que estava MELLO PORTO foi fechado por dois carros de onde desceram oito bandidos armados de fuzis e metralhadoras, com a desenvoltura própria de quem tem a certeza de que nada de errado vai acontecer e a polícia não vai aparecer.
Como costuma acontecer em casos de repercussão, a polícia carioca realizou operações e ocupações nas favelas adjacentes ao local durante todo o dia de hoje, em ações que, como as autoridades da segurança pública gostam de dizer em situações como essa, “deverão durar por tempo indeterminado”!
O VOX LIBRE já descobriu que a expressão “por tempo indeterminado” significa na verdade “até que a opinião pública pare de encher o saco e a imprensa encontre coisa melhor (ou pior), para noticiar”!
Na região onde o Dr.MELLO PORTO foi assassinado, os assaltos do mesmo tipo acontecem diariamente no mesmo horário.
Na maior parte das vezes as vítimas têm a sorte de só perder o automóvel e os bens pessoais.
Algumas vezes dão o azar de perder a vida, mas entre as incontáveis vítimas fatais de assaltantes no Rio de Janeiro, nunca houve alguém tão importante como um desembargador federal.
Só quem parece nunca ter azar são os criminosos!
No Rio de Janeiro todo mundo sabe dos assaltos que acontecem na avenida Brasil, menos a polícia.
É claro que não adianta, e nem é possível, encher a rua de policiais, já dissemos aqui que isso é importante, mas mais importante ainda é investigar, identificar e tirar de circulação os assaltantes que agem diariamente nas mesmas horas e nos mesmos locais!
Trafegar pela Avenida Brasil hoje, talvez seja mais arriscado do que atravessar a pé a savana africana fotografando leões em seu ambiente natural!
A Avenida Brasil é a principal via de acesso à cidade do Rio de Janeiro e quem circula por ela hoje em dia, principalmente nas cercanias do bairro do Caju (onde o desembargador foi assassinado), tem a impressão de atravessar uma cidade fantasma.
Em ambos os lados da via só se vêem prédios abandonados e em ruínas, além é claro, das favelas a perder de vista no horizonte!
Anos atrás esses imóveis eram ocupados por concessionárias de automóveis, lojas de auto-peças e maquinário, prédios de escritórios e representantes comerciais, et coetera...
O problema é que a bandidagem na área chegou a um nível tão insuportável que os empresários abandonaram o local e se mudaram para outros pontos da cidade ou até para outras unidades da federação!
Como ninguém se aventura a comprar ou alugar tais imóveis eles se encontram simplesmente abandonados!
Tal fenômeno ocorreu e ocorre também em outros pontos da cidade do Rio de Janeiro e só as “autoridades” parecem não ter tomado conhecimento do problema!
A debandada de empresários aumenta o desemprego e, conseqüentemente, a disponibilidade de mão-de-obra barata a ser cooptada pelo crime organizado.
A criminalidade no Rio de Janeiro chegou a tal ponto que quem pode está deixando a cidade e quem não pode sair está se adaptando!
As pessoas não saem mais à noite, cercam seus prédios e casas com grades e alarmes eletrônicos e se tornam paranóicas.
Conhecemos um bem sucedido médico que depois de perder três automóveis de luxo e ser aterrorizado com armas apontadas para sua cabeça nas três oportunidades resolveu comprar um Chevette velho com o qual agora circula tranqüilo pela cidade.
“O carro funciona bem e ninguém quer me roubar, mas ainda tenho medo que descubram quem sou e me seqüestrem!”
No Rio de Janeiro todo mundo sabe dos assaltos que acontecem na avenida Brasil, menos a polícia.
É claro que não adianta, e nem é possível, encher a rua de policiais, já dissemos aqui que isso é importante, mas mais importante ainda é investigar, identificar e tirar de circulação os assaltantes que agem diariamente nas mesmas horas e nos mesmos locais!
Trafegar pela Avenida Brasil hoje, talvez seja mais arriscado do que atravessar a pé a savana africana fotografando leões em seu ambiente natural!
A Avenida Brasil é a principal via de acesso à cidade do Rio de Janeiro e quem circula por ela hoje em dia, principalmente nas cercanias do bairro do Caju (onde o desembargador foi assassinado), tem a impressão de atravessar uma cidade fantasma.
Em ambos os lados da via só se vêem prédios abandonados e em ruínas, além é claro, das favelas a perder de vista no horizonte!
Anos atrás esses imóveis eram ocupados por concessionárias de automóveis, lojas de auto-peças e maquinário, prédios de escritórios e representantes comerciais, et coetera...
O problema é que a bandidagem na área chegou a um nível tão insuportável que os empresários abandonaram o local e se mudaram para outros pontos da cidade ou até para outras unidades da federação!
Como ninguém se aventura a comprar ou alugar tais imóveis eles se encontram simplesmente abandonados!
Tal fenômeno ocorreu e ocorre também em outros pontos da cidade do Rio de Janeiro e só as “autoridades” parecem não ter tomado conhecimento do problema!
A debandada de empresários aumenta o desemprego e, conseqüentemente, a disponibilidade de mão-de-obra barata a ser cooptada pelo crime organizado.
A criminalidade no Rio de Janeiro chegou a tal ponto que quem pode está deixando a cidade e quem não pode sair está se adaptando!
As pessoas não saem mais à noite, cercam seus prédios e casas com grades e alarmes eletrônicos e se tornam paranóicas.
Conhecemos um bem sucedido médico que depois de perder três automóveis de luxo e ser aterrorizado com armas apontadas para sua cabeça nas três oportunidades resolveu comprar um Chevette velho com o qual agora circula tranqüilo pela cidade.
“O carro funciona bem e ninguém quer me roubar, mas ainda tenho medo que descubram quem sou e me seqüestrem!”
15 comentários:
Concordo com tudo que escreveu, só acho que o Mello Porto não vale lá um post tão grande.
Abç
Quequéisso OZÉAS!!!
MELLO PORTO tinha lá seus defeitos...
Quem não os tem?
Mas não merecia morrer assim, nas mãos de bandidos que MATAM qualquer um, seja lá quem seja.
BANDIDOS que não tem a menor consideração pela vida de ninguém!
Eu conhecia pessoalmente o Dr.Mello Porto apesar de tudo que dizem dele pela imprensa era um homem super humilde, educado e simpático com todos. Definitivamente, não merecia esse triste fim.
Ozéas, acho que a questão aqui não é o Mello Porto, e sim, a "Insegurança Pública" do Estado do Rio de Janeiro. Todos os dias como o Rayol citou cidadãos, tem seus carros furtados e outros são mortos nessa maldita rodovia e não recebem "o mesmo olhar" da Secretaria de Segurança Pública que só se manifesta e toma decisões mais drásticas em casos de grande repercussão na mídia. Mas é nos plebeus? Vamos continuar sendo assaltados, assassinados sem nenhuma pespectiva de uma luz no fim do túnel para o futuro de nossos filhos.
Enfim, quanto ao longo post...bem, eu não me meto em discussão de macho, mas, uma vida, é sempre uma vida.
Bom final de semana!
Sds...Elaine Paiva
O mais bizarro é que um dos suspeitos foi preso menos de 24 horas depois do acontecido, se fosse uma pessoa normal nem estariam aí para a hora do Brasil.
È acho que ninguém deva morrer desse jeito :(
Talvez eu viva no mundo da fantasia, da Alice , não consigo entender :pq não fazem , não investigam ,blá,blá,blá ...e ninguém faz nada,os que poderiam fazer, cobrar, desde prestação de contas,como de casos resolvidos e blá,blá,blá ...tem hora que eu desanimo,dá vontade de me esconder embaixo da cama e só sair qdo td isso passar, essa violência , esse descaso,pelo visto teria que tranformar " o embaixo da minha cama ", uma caverna para viver pelos próximos 100 anos :(
E qto ao futuro da amiga Elaine ,to procurando , hj to amarga :(
Bom dia .
E bom final de semana :)
O estado é de calamidade pública nas principais metrópoles brasileiras. Somos um eficiente país na demonstração internacional de como uma democracia convive com altíssimos índice de violência. Comparável a ditaduras ou situações de guerra civil.
Grande Mestre Rayol, prefiro aguardar o resultado das investigações, que de tão confusas fazem surgir dúvidas merecedoras de luzes.
Ninguém merece uma morte bárbara como essa, fuzilado no meio da rua por um bando e sem possibilidade de defesa ou socorro, a propósito, morte comum a dezenas de cidadãos trabalhadores, que infelizmente não são registradas com tamanho destaque pela mídia.
Muitos dos que são mortos pelo tráfico e pelas quadrilhas que se apoderaram da paz pública, sequer são citados em poucas linhas dos jornais mais baratos, já virou rotina a violência para todos, particularmente para aqueles que não possuem "destaque" social.
Quando disse que a notícia do Mello Porto não vale um post tão grande, fiz uma ressalva, "concordo com todo o restante da matéria". Sou contra a violência, contra a insegurança que vivemos, como também não aceito a pena capital (ainda mais sumária) como solução para qualquer ilícito.
Tenho lá meus defeitos, que diga-se de passagem são ENORMES, mas realmente não posso fazer tornar santo uma pessoa acusada por seus pares e pelo TCU de nepotismo; acusado em CPI de venda de sentenças e de cargos de juizes classistas; acusado em CPI de licitações e obras irregulares no Tribunal que presidiu; não posso considerar como o Augusto escreveu acima, "humilde", quem manda fazer um busto em sua própria homenagem, além de outras tantas outras estórias que ainda me fazem indignar.
Como aqui não é o espaço adequado para considerações quanto as verdades da estória pessoal do infeliz homem assassinado, deixo sua alma em paz.
Caro Rayol, sei que seu espaço é democrático, por isso me atrevo a treplicar suas considerações.
Um fraterno abraço e minhas desculpas pelo debate não autorizado.
Prezado Ozéas, o fato do Dr.Mello Porto ser humilde pode ser retratado no seu relacionamento do mesmo diversos tipos pessoas tanto no Tribunal quanto com a vizinhança do seu condomínio Mandala na Barra. Aliás, seu último gesto mostra porque seus amigos gostavam dele, ou seja, foi defendendo o patrimônio de seu amigo que, infelizmente, acabou perdendo a vida. Afinal, que mal há em fazer um busto, quadro ou retrato de si mesmo? Fatos como esse são pormenores...
É, parece que uma estratégia aterrorizante veio para ficar.
Se realmente houver o dedo do crime organizado em 'abater' autoridades é sinal de que o controle, oficialmente, foi pro brejo. Estão colocando na mesa prá medir quem tem o maior.
Os criminosos devem estar indignados com a impunidade nos crimes cometidos pelos políticos, autoridades e pseudo-probos e resolveram tomar conta da situação mostrando que não estão para brincadeiras.
Espero que tenha sido um mero assalto com reação, infelizmente foi uma vida mas sinaliza uma catástrofe.
Deus queira que estejamos enganados.
Situação complexa...como se pode resolver? Mais policiamento? Atacando as fontes de pobreza?
Um abraço de Portugal
Seis tiros no quengo... Execução, claro, tava prometido... Quando uma pessoa do mesmo nível social e além do mais com a mesma formação (Direito) é executada, a comoção é maior, né?
Dizem que ele saiu do carro gritando: "Sou o Mello Porto!".
No que os bandidos devem ter gritado de volta:
"Ah, é? Então, agora tu é o Mello Morto!"
A Melo Porto não merecia como qualquer cidadão brasileiro so acho que o comentario do Ozéas parece um comentário de uma pessoa que não tem o que falar e fala besteira pois o poste foi até pequeno para um cidadão que viveu na vida como um funcionário publico honrado e um pai de familia decente como qualquer outro trabalhador e não merecia uma morte causada por covardes armados.
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