Com base em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, a polícia de São Paulo abriu inquérito para investigar se existe ligação entre presidiários do PCC (Primeiro Comando da Capital) e militantes do PT.
A investigação foi motivada por um grampo telefônico feito na noite de 12 de maio deste ano - data do início da primeira onda de ataques do PCC - no qual presidiários foram flagrados ordenando os ataques.
As gravações telefônicas, obtidas pelo jornal Folha de São Paulo, mostram diversas conversas entre dois presos - Magrelo e Moringa.
As gravações telefônicas, obtidas pelo jornal Folha de São Paulo, mostram diversas conversas entre dois presos - Magrelo e Moringa.
Após manifestarem dúvidas sobre os alvos, Magrelo disse que ligou para outros membros do grupo criminoso e recebeu deles a seguinte ordem: "Prioridade: azul (agentes penitenciários), acima do azul, políticos, qualquer um, menos do PT, entendeu, irmão?"
Em outro trecho, Magrelo deixa claro que o alvo preferencial seriam políticos do PSDB.
"Civil, funcionários e diretores do partido P-S-D-B."
As gravações foram feitas por uma autoridade da região oeste do Estado e entregues recentemente ao atual secretário da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, que, por sua vez, repassou ao da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.
As gravações foram feitas por uma autoridade da região oeste do Estado e entregues recentemente ao atual secretário da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, que, por sua vez, repassou ao da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.
Saulo, que foi nomeado para o cargo pelo hoje presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), determinou que o chefe da Polícia Civil, Marco Antonio Desgualdo, investigasse as escutas.
A Folha apurou que o governador Cláudio Lembo (PFL) foi avisado à época pelo então secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, sobre a ordem do PCC para atacar políticos tucanos, mas optou por não fazer alarde com a notícia.
Deputados do PSDB foram, então, avisados por delegados, já na manhã de 13 de maio, sobre o grampo, e a segurança deles foi reforçada.
Deputados do PSDB foram, então, avisados por delegados, já na manhã de 13 de maio, sobre o grampo, e a segurança deles foi reforçada.
Segundo o Ministério Público de São Paulo, Anderson de Jesus Parro, 29, o Moringa, é hoje um dos principais chefes do PCC e está no CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km de SP), onde vigora o RDD.
RDD é um regime de isolamento no qual o preso fica 22 horas trancado, sem direito a TV, jornais ou visita íntima.
O sistema foi criado pelo PSDB em 2001 e motivou manifesto do PCC transmitido pela Globo para libertar um repórter seqüestrado pela facção.
O sistema foi criado pelo PSDB em 2001 e motivou manifesto do PCC transmitido pela Globo para libertar um repórter seqüestrado pela facção.
A polícia acredita que Magrelo seja Rone Clayton Garcia, preso na cela 502 da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
Nos próximos dias, Moringa e Magrelo serão interrogados por policiais do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
2 comentários:
Está na cara de qualquer pessoa com mais de um neuronio não desconhece (até as loiras sabem) que o PCC é coligado ao PT, assim como o MST, a CUT, o MST, CNBB, DIREITOS HUMANOS e toda e qualquer organização porcaria.Alguém já disse em algum tempo e lugar - AS MERDAS SEMPRE ESTÃO JUNTAS!!!
Novinha de Taubaté.
Viva António:
Enviei um e-mail para si.
Relativamente ao artigo aqui colocado só me resta acrescentar... vamos ver o que tudo isso vai dar.
Um abraço,
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