Logo que se tornou conhecido o resultado das eleições de 2002, o presidente eleito do Brasil se transformou automaticamente em uma celebridade internacional.
Não em razão de realizações ou méritos pessoais, mas tão somente em virtude do contexto inédito.
Afinal de contas tratava-se de um cidadão de origem humilde, semi-analfabeto e ex-operário que se tornava presidente de uma grande democracia ocidental, ou melhor, democracia grande (para deixar claro que o adjetivo se refere ao tamanho do eleitorado, nada a ver com qualidade).
Onde quer que fosse, principalmente nos elegantes e entediados salões do primeiro mundo, o novo presidente operário era motivo de grande interesse e curiosidade.
Não em razão de realizações ou méritos pessoais, mas tão somente em virtude do contexto inédito.
Afinal de contas tratava-se de um cidadão de origem humilde, semi-analfabeto e ex-operário que se tornava presidente de uma grande democracia ocidental, ou melhor, democracia grande (para deixar claro que o adjetivo se refere ao tamanho do eleitorado, nada a ver com qualidade).
Onde quer que fosse, principalmente nos elegantes e entediados salões do primeiro mundo, o novo presidente operário era motivo de grande interesse e curiosidade.
Sim, curiosidade é a expressão mais correta.
Era algo excêntrico, como uma ave do paraíso ou um bezerro de duas cabeças, coisa que no imaginário coletivo europeu só pode mesmo existir do lado de baixo do equador.
Mas o tempo passou e o tempo é inexorável e corrói tudo.
O que era novidade envelheceu e perdeu a graça principalmente depois que o noticiário internacional mostrou que a turma do presidente operário era digna de se esconder naquela velha caverna mágica de um conto oriental cuja porta se abria com a frase cabalística:
Era algo excêntrico, como uma ave do paraíso ou um bezerro de duas cabeças, coisa que no imaginário coletivo europeu só pode mesmo existir do lado de baixo do equador.
Mas o tempo passou e o tempo é inexorável e corrói tudo.
O que era novidade envelheceu e perdeu a graça principalmente depois que o noticiário internacional mostrou que a turma do presidente operário era digna de se esconder naquela velha caverna mágica de um conto oriental cuja porta se abria com a frase cabalística:
“ABRE-TE SÉSAMO!”.
Agora a BOLÍVIA estragou tudo de uma vez!
Elegeu para presidente um índio plantador de coca, isso para não falar na VENEZUELA com seu presidente de melancia pendurada no pescoço.
O pódio das piadas e aberrações políticas está definitivamente perdido!
Por isso o presidente operário não foi ao fórum econômico de DAVOS nem ao fórum social de CARACAS...
Agora a BOLÍVIA estragou tudo de uma vez!
Elegeu para presidente um índio plantador de coca, isso para não falar na VENEZUELA com seu presidente de melancia pendurada no pescoço.
O pódio das piadas e aberrações políticas está definitivamente perdido!
Por isso o presidente operário não foi ao fórum econômico de DAVOS nem ao fórum social de CARACAS...
Para não ficar em último plano, nem ser borbardeado com perguntas inconvenientes sobre roubalheiras institucionais.
O presidente-operário-que-não-sabia-de-nada não viaja mais para o primeiro mundo também, só vai para a África onde ainda é recebido como presidente um país importante (para os africanos).
Além do mais, no meio de tanta gente de roupas multicoloridas o presidente operário, usando roupas comportadas, ainda se sente um pouco exótico e diferente.
No BENIN (a foto acima é do JB), o presidente operário se submeteu a um ritual de “fechamento de corpo” do VODU, a religião local.
O presidente-operário-que-não-sabia-de-nada não viaja mais para o primeiro mundo também, só vai para a África onde ainda é recebido como presidente um país importante (para os africanos).
Além do mais, no meio de tanta gente de roupas multicoloridas o presidente operário, usando roupas comportadas, ainda se sente um pouco exótico e diferente.
No BENIN (a foto acima é do JB), o presidente operário se submeteu a um ritual de “fechamento de corpo” do VODU, a religião local.
Resta saber como é que ele vai explicar isso aqui no Brasil, onde anda namorando a bancada evangélica tentando cooptar os milhões de votos dos crentes para seu projeto de reeleição em 2006!
Será que sobre a "macumba" no BENIN vai dizer aos evangélicos "que-não-sabia-de-nada"?
9 comentários:
O apedeuta para conseguir o impossível-sua reeleição- pisaria até no pescoço da mãe,mesmo sendo ela anarfa!!!
E tem gente que ainda vai votar nessa coisa.
Novinha de Taubaté
Ai muito bom esse texto!
Acho que ele deu pulinho lá para "fechar o corpo" contra os seus opositores e tirar a urucubaca.
Jesuis!
Sds...Elaine
Temrecadinho e incumbência pra vc no meu blog, no post "Momento pessoal".
Vc não escapa dessa....hááááá
Beijocas
Dr. a grande maioria do eleitorado não tem a menor idéia do o presidente faz ou onde está. A maioria é como ele, que pensa que Evo Morales é um cocalero porque toma muitas cocas-colas por dia.Espero que esse mesmo eleitorado lembre que na campanha para presidente, o candidato Lulla prometeu a todos que ao final de seu governo todos iriam ter café da manhã, almoço e "janta". A fome não deixa ninguém se enganar.Tomara que na próxima, o Sr.Serra parta para cima mesmo e deixe a média de lado.
Dirá que foi traído por gente próxima que lhe disse ser o pai de santo um pastor, que não sabia que era macumba, que foi como se tivesse levado uma facada quando descobriu, que as elites estão inventando a macumba para derrubá-lo mas que não conseguirão porque ele fechou e corpo.
Nunca mais votarei nesse homem. Apesar de ser vermelho como eu não irá mais me enganar.
Bem capaz
C a M p E ã O ! ! !
Amplexos alvinegros, é uma vitória sobre o 'diabo rubro' ou 'águia rubra', se preferirem...
Estrêla é alvinegra, não é vermelha...
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