Quando veio à tona o escândalo do envolvimento da DNA Propaganda com a Visanet – criada em 1995 pela Visa Internacional, Banco do Brasil, Bradesco e Banco Real –, não faltaram asseclas palacianos para garantir que o caso seria entregue à Polícia Federal para as devidas investigações, como outros tantos foram.
Acontece que a Polícia Federal não tem a aludida isenção para investigar o caso, pois o Banco Real mantém uma parceria com a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, cujo sítio eletrônico (www.adpf.org.br) exibe propaganda da instituição financeira.
Entregando o jogo
Não bastasse tal situação, o Banco Real financiou, em 2 de março de 2005, a viagem de alguns delegados federais ao Rio de Janeiro, quando da entrega, no Golden Room do Copacabana Palace, do prêmio “Faz Diferença”, em cuja lista de agraciados constava o nome do delegado Paulo Lacerda, atual diretor-geral da Polícia Federal.
A constrangedora situação ganhou corpo entre os delegados federais, que, ao comentarem o assunto em listas de discussões eletrônicas, levaram a ADPF a publicar nota oficial explicando o imbróglio, onde aparece de maneira clara o nome do Banco Real como sendo o responsável pelo pagamento das despesas de viagem ao Rio de Janeiro.
Não se trata, em momento algum, de colocar em xeque a honestidade e a honradez dos delegados federais, mas um mínimo de isenção e bom senso deve existir, porque de fato, com ou sem redundância, faz diferença.
Clique e confira a íntegra da nota publicada pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal.
O site do UCHO HADDAD tem o link na relação à direita deste VOX LIBRE.
4 comentários:
Eu tenho esperança que a isenta e republicana PF do amigo marcio e do operacional Paulo Lashit grampeie os Valdomiros,Zés Dirceu e Genoino, Diluvios, Lands Rovers,cuecões, para depois estes serem presos!!!Ah Ah Ah
novinha de Taubaté.
A grande pizza está sendo assada num lugar longe do foco midiático. O PGR disse hoje no Estadão que o resultado de sua apuração vai ser surpreendente. Ele é o mesmo que negou a Marcos Valéria a opção pela delação premiada. Em algum lugar no planeta algum promotor já recusou esse tipo de colaboração? É esperar para ver.
E agora ? vamos acreditar e esperar os resultados .
É uma situação no mínimo constrangedora, mas vale o bom senso e a isenção na investigação.
Se uma instituição não tem como trabalhar com isenção é melhor não contar com nenhum outro tipo de numerário que não seja de seus associados.
Sds...Elaine
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