Alguém já disse que uma multidão é um animal com vários corpos e nenhum cérebro e a história está repleta de tragédias acontecidas em virtude de grandes aglomerações humanas.
A pior coisa que pode acontecer em uma multidão é o pânico, que pode surgir às vezes de forma inexplicável.
A pior coisa que pode acontecer em uma multidão é o pânico, que pode surgir às vezes de forma inexplicável.
Ocorre um “estouro de boiada” e quem por infelicidade cair ao solo provavelmente será pisoteado até morrer.
Em vários países do mundo as autoridades costumam desestimular a formação de grandes contingentes humanos e quando isso é inevitável, montam esquemas rigorosos de segurança.
Em outros lugares, porém, onde ninguém acredita no azar e prevalece a crença irracional de que tudo sempre vai dar certo, multidões cada vez maiores se formam pelos mais variados motivos sem que um dispositivo adequado de segurança seja providenciado.
É o que acontece na praia de Copacabana na noite do réveillon, quando uma multidão estimada em dois milhões de pessoas se espreme para assistir à queima de fogos de artifício.
Apenas por pura sorte ainda não aconteceu ali uma tragédia de grandes proporções, até porque não existe esquema de segurança capaz de conter uma multidão de tal envergadura caso ocorra uma onda de pânico.
Há alguns anos atrás, quando os fogos de artifício ainda eram detonados na praia, um acidente deixou mortos e feridos, o que ensejou a idéia de detonar os fogos em balsas flutuantes, afastadas da areia da praia.
Na última festa, há dois dias, seis, sete ou oito pessoas (há controvérsias quanto ao número de vítimas), foram atingidas por “balas perdidas” durante os festejos na praia e em um dos casos o ferimento foi fatal.
Não há muito a reclamar.
Afinal de contas, o Rio de Janeiro manteve a média de um caso de vítima de “bala perdida” por dia no ano de 2007, logo, os casos ocorridos na praia no último dia do ano apenas confirmam a “tradição” carioca!
Como não poderia deixar de ser, as autoridades da segurança pública ainda não sabem, e provavelmente nunca vão saber, de onde partiram os tiros, apenas especulam que tenham tido sua origem na praia mesmo, no meio da multidão, de onde pessoas armadas teriam feito disparos para o alto, e, como se sabe, tudo o que sobe... Desce!
É um absurdo, mas deve ter sido isso mesmo!
Pessoas armadas no meio de uma multidão comemorando o réveillon dando tiros para o alto!!!
Já que o “fenômeno” das “balas perdidas” se transformou em algo tão inevitável como um evento meteorológico e diante da incapacidade confessada das autoridades para resolver o problema, o governo poderia ao menos estabelecer algum tipo de compensação para as vítimas, algum tipo de ajuda pecuniária, quem sabe uma “bolsa bala perdida”.
Em vários países do mundo as autoridades costumam desestimular a formação de grandes contingentes humanos e quando isso é inevitável, montam esquemas rigorosos de segurança.
Em outros lugares, porém, onde ninguém acredita no azar e prevalece a crença irracional de que tudo sempre vai dar certo, multidões cada vez maiores se formam pelos mais variados motivos sem que um dispositivo adequado de segurança seja providenciado.
É o que acontece na praia de Copacabana na noite do réveillon, quando uma multidão estimada em dois milhões de pessoas se espreme para assistir à queima de fogos de artifício.
Apenas por pura sorte ainda não aconteceu ali uma tragédia de grandes proporções, até porque não existe esquema de segurança capaz de conter uma multidão de tal envergadura caso ocorra uma onda de pânico.
Há alguns anos atrás, quando os fogos de artifício ainda eram detonados na praia, um acidente deixou mortos e feridos, o que ensejou a idéia de detonar os fogos em balsas flutuantes, afastadas da areia da praia.
Na última festa, há dois dias, seis, sete ou oito pessoas (há controvérsias quanto ao número de vítimas), foram atingidas por “balas perdidas” durante os festejos na praia e em um dos casos o ferimento foi fatal.
Não há muito a reclamar.
Afinal de contas, o Rio de Janeiro manteve a média de um caso de vítima de “bala perdida” por dia no ano de 2007, logo, os casos ocorridos na praia no último dia do ano apenas confirmam a “tradição” carioca!
Como não poderia deixar de ser, as autoridades da segurança pública ainda não sabem, e provavelmente nunca vão saber, de onde partiram os tiros, apenas especulam que tenham tido sua origem na praia mesmo, no meio da multidão, de onde pessoas armadas teriam feito disparos para o alto, e, como se sabe, tudo o que sobe... Desce!
É um absurdo, mas deve ter sido isso mesmo!
Pessoas armadas no meio de uma multidão comemorando o réveillon dando tiros para o alto!!!
Já que o “fenômeno” das “balas perdidas” se transformou em algo tão inevitável como um evento meteorológico e diante da incapacidade confessada das autoridades para resolver o problema, o governo poderia ao menos estabelecer algum tipo de compensação para as vítimas, algum tipo de ajuda pecuniária, quem sabe uma “bolsa bala perdida”.
A maioria dos juristas concorda com a tese de que o governo deveria ser responsabilizado judicialmente a indenizar as vítimas da "balas perdidas".
Tais processos levariam anos, talvez décadas porque o poder público é muito eficiente e criativo para criar formas de meter a mão no nosso bolso e para cobrar, mas é péssimo quando se trata de PAGAR!
Talvez fosse o caso de uma idéia mais criativa, mais populista e marqueteira, mais ligada ao azar de quem é atingido por um tiro “comemorativo” como os ocorridos no réveillon da praia de Copacabana.
Poderia ser uma espécie de loteria das "balas perdidas", um emocionante jogo de prêmios em dinheiro atrelado às “balas perdidas” tão abundantes no Rio de Janeiro.
Talvez fosse o caso de uma idéia mais criativa, mais populista e marqueteira, mais ligada ao azar de quem é atingido por um tiro “comemorativo” como os ocorridos no réveillon da praia de Copacabana.
Poderia ser uma espécie de loteria das "balas perdidas", um emocionante jogo de prêmios em dinheiro atrelado às “balas perdidas” tão abundantes no Rio de Janeiro.
Um macabro reality show enfocando a tragédia da insegurança pública carioca!
Um balaço na cabeça pagaria um prêmio maior do que um balaço no pé!
Como se sabe, o jogo é proibido no país, exceto quando é explorado pelo próprio governo.
Além da LOTO, LOTECA, SENA, MEGASENA, LOTOMANIA e muitos outros, teríamos então a LOTOBALA!
Um balaço na cabeça pagaria um prêmio maior do que um balaço no pé!
Como se sabe, o jogo é proibido no país, exceto quando é explorado pelo próprio governo.
Além da LOTO, LOTECA, SENA, MEGASENA, LOTOMANIA e muitos outros, teríamos então a LOTOBALA!
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