Deixou de ser engraçado pois parece que todo mundo já se cansou das bobagens que volta e meia nosso Presidente da República fala. O interesse que ele desperta no primeiro mundo parece ser do tipo que qualquer europeu endinheirado e entediado devota a tudo que é exótico e tropical. O problema do presidente LULA não é o meio,mas a mensagem! Conheço um mestre-de-obras paraibano chamado Zeferino, que costuma me prestar serviços de manutenção na casa onde moro, que afinal foi construída por ele, baseada em um projeto elaborado por um engenheiro arquiteto. O que Zeferino diz é difícil de entender, é uma espécie de dialeto nordestino que LULA devia saber falar, mas deve ter esquecido. O notável é que Zeferino entendia as plantas do projeto, que eu jamais consegui entender completamente. Zeferino é extremamente inteligente, o que não tem nada a ver com cultura ou ensino acadêmico. É aquele tipo de inteligência funcional, que proporciona eficiência, mas que só é possível também porque Zeferino compreende a realidade das coisas à sua volta, e também o seu papel de ator nessa realidade, que inclui aquelas famigeradas plantas, hieroglíficas para mim. Zeferino, tal e qual Lula, não sabe falar direito um português escorreito. Zeferino não tem dinheiro para pagar DUDA MENDONÇA, para melhorar sua imagem e lhe ensinar algumas frases feitas. A diferença é que ao contrário do mestre de obras Zeferino, Lula tem um sério problema de percepção distorcida da realidade. Ele não sabe bem quem é ou o que está fazendo, daí as bobagens que dispara quase sempre. Vocês já repararam como nosso presidente gosta de se comparar a uma espécie de "pai da nação", elaborando parábolas como quando se refere a como encontrou a nossa "casa" desarrumada? IDI AMIM DADA, ex-ditador de Uganda também se considerava um "pai da nação", como PAPA DOC, ex-ditador do Haiti, também. Isso não é preocupante? Se FHC adotava um tom professoral em suas falas (ele é professor), LULA adota um tom paternal. Isso me ofende profundamente pois LULA não é meu pai e esse cargo, de "pai da nação", não existe na nossa Constituição. Alguém tem de dizer isso a ele, embora eu ache que ele não vai entender.
segunda-feira, 30 de maio de 2005
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2 comentários:
De fato, é insuportável ver o presidente se colocando como pai da nação e, pior ainda, como Messias, um homem sem pecado, escolhido para trazer a salvação.
Só se for a salvação para os bancos, para o Deus mercado, para os grandes correntistas.
Está na hora de alguém dizer para ele parar de falar tanta abobrinha.
O país precisa de atitudes, não de
fala boquirrota, que não leva a lugar algum.
Mas era só o que nos faltava,um segundo Brizola na vida que se julgava o pai do Rio de Janeiro. Por mais que ele tente ser o "pai da nação" não conseguirá. O povão cansou! Eles não querem um pai nem um padrasto, querem um presidente de verdade.
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