No último domingo, dia 19, Philipe Barros de 27 anos, foi encontrado morto na baía da Ribeira em Angra dos Reis!
O corpo da vítima tinha ferimentos profundos e múltiplas fraturas e segundo as conclusões iniciais dos médicos legistas a vítima estaria mergulhando e teria sido morta ao ser atingida por hélices do motor de alguma embarcação.
Segundo o noticiário, a polícia judiciária abriu um inquérito para apurar homicídio culposo (quando não há intenção de matar), e, ainda segundo o noticiário, a polícia investiga se a própria vítima não teria tido responsabilidade pelo acidente que a matou!
Isso porque a vítima estaria mergulhando sozinha e não teria sinalizado com bóias próprias o local onde mergulhava.
Parece uma notícia normal, mas não é!
É uma notícia surrealista, como sói ocorrer no Brasil!
Diante de uma morte obviamente de causas não naturais, nenhuma possibilidade deve ser descartada na investigação e a idéia de que se tratou de um acidente e, portanto, de um homicídio culposo, é no mínimo precipitada.
Afinal de contas quem pode garantir que o mergulhador não pode ter sido atropelado pelo condutor de uma embarcação de forma intencional?, e aí estaríamos diante de um homicídio doloso, ou seja, um assassinato proposital!
Além do mais, presumir que a vítima possa ter causado sua própria morte é uma tese, para se dizer o mínimo, leviana e absurda!
O editor deste VOX LIBRE já integrou um grupo dedicado à prática de mergulho submarino e pode afirmar que, realmente, todos os adeptos de tal atividade desportiva sabem que uma das básicas normas de segurança é nunca mergulhar de forma solitária e ainda, sabem também que a sinalização do local de mergulho com bóias especiais é obrigatória, entretanto, é preciso lembrar que o ser humano é sempre prioritário.
Segundo a mesma concepção distorcida contida na notícia em questão, pedestres que atravessam fora da faixa, ou com o sinal fechado para eles, ou debaixo de passarelas podem ser atropelados impunemente porque provocaram a própria morte ao adotar uma conduta de risco!
Acontece que não é assim que as coisas funcionam por uma razão muito simples: seres humanos existem neste planeta antes dos automóveis ou das lanchas, e assim, mesmo que adotem condutas de risco, eles, os seres humanos têm, sempre, preferência!
É claro que pode ter sido um acidente a morte do mergulhador Philipe Barros, e é claro também que tudo indica que a vítima tenha desprezado normas comezinhas de segurança, mas isso não justifica que uma investigação policial já parta, desde seu início, da premissa que a vítima causou sua própria morte, ou que o homicídio foi culposo – não intencional!
A não ser que estejamos diante de um investigador com poderes paranormais, que já saiba de antemão o resultado da investigação que está só começando!
O corpo da vítima tinha ferimentos profundos e múltiplas fraturas e segundo as conclusões iniciais dos médicos legistas a vítima estaria mergulhando e teria sido morta ao ser atingida por hélices do motor de alguma embarcação.
Segundo o noticiário, a polícia judiciária abriu um inquérito para apurar homicídio culposo (quando não há intenção de matar), e, ainda segundo o noticiário, a polícia investiga se a própria vítima não teria tido responsabilidade pelo acidente que a matou!
Isso porque a vítima estaria mergulhando sozinha e não teria sinalizado com bóias próprias o local onde mergulhava.
Parece uma notícia normal, mas não é!
É uma notícia surrealista, como sói ocorrer no Brasil!
Diante de uma morte obviamente de causas não naturais, nenhuma possibilidade deve ser descartada na investigação e a idéia de que se tratou de um acidente e, portanto, de um homicídio culposo, é no mínimo precipitada.
Afinal de contas quem pode garantir que o mergulhador não pode ter sido atropelado pelo condutor de uma embarcação de forma intencional?, e aí estaríamos diante de um homicídio doloso, ou seja, um assassinato proposital!
Além do mais, presumir que a vítima possa ter causado sua própria morte é uma tese, para se dizer o mínimo, leviana e absurda!
O editor deste VOX LIBRE já integrou um grupo dedicado à prática de mergulho submarino e pode afirmar que, realmente, todos os adeptos de tal atividade desportiva sabem que uma das básicas normas de segurança é nunca mergulhar de forma solitária e ainda, sabem também que a sinalização do local de mergulho com bóias especiais é obrigatória, entretanto, é preciso lembrar que o ser humano é sempre prioritário.
Segundo a mesma concepção distorcida contida na notícia em questão, pedestres que atravessam fora da faixa, ou com o sinal fechado para eles, ou debaixo de passarelas podem ser atropelados impunemente porque provocaram a própria morte ao adotar uma conduta de risco!
Acontece que não é assim que as coisas funcionam por uma razão muito simples: seres humanos existem neste planeta antes dos automóveis ou das lanchas, e assim, mesmo que adotem condutas de risco, eles, os seres humanos têm, sempre, preferência!
É claro que pode ter sido um acidente a morte do mergulhador Philipe Barros, e é claro também que tudo indica que a vítima tenha desprezado normas comezinhas de segurança, mas isso não justifica que uma investigação policial já parta, desde seu início, da premissa que a vítima causou sua própria morte, ou que o homicídio foi culposo – não intencional!
A não ser que estejamos diante de um investigador com poderes paranormais, que já saiba de antemão o resultado da investigação que está só começando!