Depois de condenado à pena de 22 anos e 3 meses de prisão
pelo sequestro, o assassinato e a ocultação de cadáver da ex-namorada, Eliza
Samudio, com quem teve um filho, o ex-goleiro, também conhecido como o genro
que nenhuma sogra gostaria de ter, foi libertado na véspera do carnaval por
decisão do Ministro Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal. Na
decisão, o ministro disse que o assassino só foi condenado em primeira
instância e que já está preso há bastante tempo aguardando julgamento de seu
recurso em segundo grau. O ministro também disse que Bruno é primário e de bons
antecedentes e tem muita gente querendo saber quantas pessoas é preciso matar
para deixar de ser primário e de bons antecedentes.
Bruno ficou seis anos e sete meses na prisão e falou com a
imprensa ao sair da cadeia. Prestem muita atenção no que ele disse:
"Independente do tempo que eu fiquei
também, eu queria deixar bem claro, se eu ficasse lá, se tivesse prisão
perpétua, por exemplo, no Brasil... não ia trazer a vítima de volta. Eu quero
deixar bem claro que eu vou recomeçar. Não importa se seja no futebol, não
importa se seja em outra área profissional, mas como eu vou estar na área do
futebol, é o que eu almejo pra mim... Paguei, paguei caro, não foi fácil. Eu
não apagaria nada. Isso serve pra mim de experiência, serve como aprendizado e
não como uma punição".
Parece que Bruno
acredita que a pena de cadeia não resolve o problema do assassinato, já que não
traz a vítima de volta. Talvez ele queira propor uma pena alternativa para o
homicídio, como a distribuição de cestas básicas. Com certeza, isso ajudaria a
resolver o problema de superlotação dos presídios. O próprio ex-goleiro disse
que foi difícil ficar na cadeia, mas não se sente punido.
Interessante é que
não houve nenhuma demonstração de remorso, nenhuma palavra de arrependimento,
nenhum pedido de perdão à família da vítima!
E se alguém
resolver fazer justiça com as próprias mãos e “passar o rodo” em um assassino?
Vai ser punido com
distribuição de cestas básicas?