Com o advento da internet e do correio eletrônico ninguém vai mais a uma agência dos Correios para mandar uma carta ou telegrama.
Enviar um e-mail é mais prático, mais rápido e quase de graça.
Mas há ainda algumas situações em que é necessário recorrer aos serviços da Empresa de Correios e Telégrafos.
Foi o meu caso ao necessitar despachar para Buenos Aires a minha tese de doutorado.
Eram oito volumes encadernados segundo as normas técnicas aplicáveis e o troço era pesado p’ra burro!
Há muito tempo eu não entrava em uma agência dos Correios e, portanto, eu estava desatualizado sobre o que acontece hoje em dia com a ECT!
Eram três os guichês de atendimento, mas só um funcionava atendido por um funcionário que era um visível exemplo de falta de motivação ou coisa pior.
Assistir a velocidade em que trabalhava o tal sujeito era de dar sono.
Do lado de dentro do balcão, outros três funcionários estavam empenhados em uma animada conversa sobre os últimos resultados do brasileirão de futebol, absolutamente ignorando a fila de dez pessoas no único guichê em funcionamento.
O único funcionário que atendia os clientes parecia fazer um favor aos infelizes da fila.
A fila andava muito lentamente e, como eu já disse, a minha encomenda internacional era pesada.
Observando o que as pessoas que estavam à minha frente na fila seguravam nas mãos, descobri que só eu estava ali em busca de um serviço “postal”.
Tinha gente com boletos bancários para pagamento, contas de luz e de água, carnês do Silvio Santos, compra de cartões telefônicos, formulários de inscrição em concursos públicos e até declarações de isentos de imposto de renda.
Exasperado, em tom de voz elevado a ponto de ser ouvido pela turma de funcionários que discutia futebol ao invés de trabalhar, perguntei se ali era uma agência dos Correios.
A discussão sobre futebol foi interrompida e seus participantes me olharam como se vissem uma alma do outro mundo.
Um deles, visivelmente irritado pela interrupção da “mesa redonda”, respondeu que ali era SIM uma agência dos correios.
Emendei a segunda pergunta:
“Há algum guichê para atender alguém que veio despachar uma encomenda postal?”
O mesmo funcionário retrucou:
“O senhor já está na fila!”
E eu repliquei:
“Acontece que aqui nesta fila só eu estou em busca de um serviço postal!”
Muito contrariado o funcionário abriu um novo guichê e eu consegui ser atendido.
Todo mundo na agência começou a me olhar de soslaio, como se eu fosse uma espécie de "maluco", tudo porque ousei reclamar um atendimento melhor.
Enviar um e-mail é mais prático, mais rápido e quase de graça.
Mas há ainda algumas situações em que é necessário recorrer aos serviços da Empresa de Correios e Telégrafos.
Foi o meu caso ao necessitar despachar para Buenos Aires a minha tese de doutorado.
Eram oito volumes encadernados segundo as normas técnicas aplicáveis e o troço era pesado p’ra burro!
Há muito tempo eu não entrava em uma agência dos Correios e, portanto, eu estava desatualizado sobre o que acontece hoje em dia com a ECT!
Eram três os guichês de atendimento, mas só um funcionava atendido por um funcionário que era um visível exemplo de falta de motivação ou coisa pior.
Assistir a velocidade em que trabalhava o tal sujeito era de dar sono.
Do lado de dentro do balcão, outros três funcionários estavam empenhados em uma animada conversa sobre os últimos resultados do brasileirão de futebol, absolutamente ignorando a fila de dez pessoas no único guichê em funcionamento.
O único funcionário que atendia os clientes parecia fazer um favor aos infelizes da fila.
A fila andava muito lentamente e, como eu já disse, a minha encomenda internacional era pesada.
Observando o que as pessoas que estavam à minha frente na fila seguravam nas mãos, descobri que só eu estava ali em busca de um serviço “postal”.
Tinha gente com boletos bancários para pagamento, contas de luz e de água, carnês do Silvio Santos, compra de cartões telefônicos, formulários de inscrição em concursos públicos e até declarações de isentos de imposto de renda.
Exasperado, em tom de voz elevado a ponto de ser ouvido pela turma de funcionários que discutia futebol ao invés de trabalhar, perguntei se ali era uma agência dos Correios.
A discussão sobre futebol foi interrompida e seus participantes me olharam como se vissem uma alma do outro mundo.
Um deles, visivelmente irritado pela interrupção da “mesa redonda”, respondeu que ali era SIM uma agência dos correios.
Emendei a segunda pergunta:
“Há algum guichê para atender alguém que veio despachar uma encomenda postal?”
O mesmo funcionário retrucou:
“O senhor já está na fila!”
E eu repliquei:
“Acontece que aqui nesta fila só eu estou em busca de um serviço postal!”
Muito contrariado o funcionário abriu um novo guichê e eu consegui ser atendido.
Todo mundo na agência começou a me olhar de soslaio, como se eu fosse uma espécie de "maluco", tudo porque ousei reclamar um atendimento melhor.
É como as coisas funcionam hoje em dia, as pessoas estão sendo treinadas a agir, ou a não agir, feito gado em um curral.
Todos se conformam com abusos e desrespeitos de toda natureza e quando alguém reclama, é um "elemento alterado" perturbando a harmonia da desordem.
Posso parecer antiquado, mas agências de correios deveriam ser um lugar onde se prestam serviços postais, mas, atualmente, funcionam quase como bancos.
Acontece o mesmo em casas lotéricas e em supermercados que hoje cobram contas e vendem cartões telefônicos.
As coisas estão ficando um tanto confusas.
Daqui a pouco, bancos vão vender feijão e arroz e receber apostas lotéricas.
Pelo menos tudo vai fazer mais sentido!!!
Posso parecer antiquado, mas agências de correios deveriam ser um lugar onde se prestam serviços postais, mas, atualmente, funcionam quase como bancos.
Acontece o mesmo em casas lotéricas e em supermercados que hoje cobram contas e vendem cartões telefônicos.
As coisas estão ficando um tanto confusas.
Daqui a pouco, bancos vão vender feijão e arroz e receber apostas lotéricas.
Pelo menos tudo vai fazer mais sentido!!!
Não aceite tais abusos, não se conforme, não permita que furem a fila, RECLAME e EXIJA seus direitos!
Este país só vai melhorar quando o conformismo bovino for banido pela gritaria dos cidadãos indignados!