quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Polícia paulista vai investigar "ligações" entre PCC e PT!

Com base em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, a polícia de São Paulo abriu inquérito para investigar se existe ligação entre presidiários do PCC (Primeiro Comando da Capital) e militantes do PT.
A investigação foi motivada por um grampo telefônico feito na noite de 12 de maio deste ano - data do início da primeira onda de ataques do PCC - no qual presidiários foram flagrados ordenando os ataques.
As gravações telefônicas, obtidas pelo jornal Folha de São Paulo, mostram diversas conversas entre dois presos - Magrelo e Moringa.
Após manifestarem dúvidas sobre os alvos, Magrelo disse que ligou para outros membros do grupo criminoso e recebeu deles a seguinte ordem: "Prioridade: azul (agentes penitenciários), acima do azul, políticos, qualquer um, menos do PT, entendeu, irmão?"
Em outro trecho, Magrelo deixa claro que o alvo preferencial seriam políticos do PSDB.
"Civil, funcionários e diretores do partido P-S-D-B."
As gravações foram feitas por uma autoridade da região oeste do Estado e entregues recentemente ao atual secretário da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, que, por sua vez, repassou ao da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.
Saulo, que foi nomeado para o cargo pelo hoje presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), determinou que o chefe da Polícia Civil, Marco Antonio Desgualdo, investigasse as escutas.
A Folha apurou que o governador Cláudio Lembo (PFL) foi avisado à época pelo então secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, sobre a ordem do PCC para atacar políticos tucanos, mas optou por não fazer alarde com a notícia.
Deputados do PSDB foram, então, avisados por delegados, já na manhã de 13 de maio, sobre o grampo, e a segurança deles foi reforçada.
Segundo o Ministério Público de São Paulo, Anderson de Jesus Parro, 29, o Moringa, é hoje um dos principais chefes do PCC e está no CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km de SP), onde vigora o RDD.
RDD é um regime de isolamento no qual o preso fica 22 horas trancado, sem direito a TV, jornais ou visita íntima.
O sistema foi criado pelo PSDB em 2001 e motivou manifesto do PCC transmitido pela Globo para libertar um repórter seqüestrado pela facção.
A polícia acredita que Magrelo seja Rone Clayton Garcia, preso na cela 502 da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
Nos próximos dias, Moringa e Magrelo serão interrogados por policiais do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).

2 comentários:

Anônimo disse...

Está na cara de qualquer pessoa com mais de um neuronio não desconhece (até as loiras sabem) que o PCC é coligado ao PT, assim como o MST, a CUT, o MST, CNBB, DIREITOS HUMANOS e toda e qualquer organização porcaria.Alguém já disse em algum tempo e lugar - AS MERDAS SEMPRE ESTÃO JUNTAS!!!

Novinha de Taubaté.

Al Berto disse...

Viva António:

Enviei um e-mail para si.
Relativamente ao artigo aqui colocado só me resta acrescentar... vamos ver o que tudo isso vai dar.

Um abraço,