terça-feira, 30 de agosto de 2005

Correspondentes de Guerra! BAGDÁ é aqui!

Na segunda feira no final da tarde, mais um dos tiroteios tradicionais do Rio de Janeiro aconteceu no bairo de Botafogo, na zona sul da cidade, no morro Dona Marta, a 200 metros do Palácio da Cidade, sede social da prefeitura, e de um batalhão da Polícia Militar.
Policiais Militares e traficantes trocaram tiros por quase 1 hora.
Na manhã seguinte, pelo número de cápsulas vazias recolhidas pela polícia foi possível estimar que os traficantes dispararam mais de 2.000 tiros de vários calibres.
Vários prédios residenciais da rua São Clemente ficaram com suas fachadas crivadas de balas.
Três policiais militares, um morador e uma repórter da TV Bandeirantes foram baleados.
De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Samaritano, a repórter Nadja Haddad de 24 anos, da TV Bandeirantes, atingida por um disparo de pistola 9 milímetros, está lúcida e sem dor.
Segundo o boletim médico, foi colocado um dreno em seu pulmão para retirada de sangue e ar.
Ela levou um tiro no ombro direito, que saiu pelas costas, atravessando o pulmão e fraturando a clavícula.
Não há previsão de alta da Unidade de Terapia Intensiva.
A jornalista acabara de chegar ao local para cobrir o tiroteio quando foi ferida, ela ainda não tinha colocado seu colete à prova de balas.
É isso mesmo, você não entendeu errado não, as equipes de reportagem do Rio de Janeiro têm como parte de seu equipamento de trabalho, coletes à prova de balas!
São correspondentes de guerra!
Agora só falta chamar os capacetes azuis da ONU!

3 comentários:

Elaine disse...

Os Jornalistas seriam loucos se cobrissem esse tipo de matéria sem coletes a prova de balas.
Espero que esse "incidente" sirva de lição para que eles já saiam da emissora, Jornais e afins para cobrir esse tipo de matéria com o colete antes de seguir rumo ao inferno. Como já disse antes, o Rio de Janeiro é lindo, mas vai acabar ficando inabitável.

Anônimo disse...

Naõ se preocupem! Já, já o Viva Rio! vai desarmar o cidadão honesto e este tipo de coisa não vai mais acontecer...
Marcos Vinícius

Alice disse...

Só de ver pela tv dá aflição ,como uma cidade chega a esse ponto ?